MURIQUI / MONO-CARVOEIRO (Brachyteles arachnoides)
domingo, 2 de dezembro de 2012
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
MANDRIL (Mandrillus sphinx)
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Figura 1: http://www.flickriver.com/photos/danielsalles/popular-interesting/
Figura 2: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mandril
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Os machos são bem mais vistosos que as fêmeas, como é comum em muitos animais. A coloração - que nas fêmeas é mais suave - faz com que esses animais sejam inconfundíveis nas florestas de Camarões, Congo e Gabão, seu habitat natural.
Quando ameaçado por predadores ou pela aproximação de um rival, o mandril exibe uma outra marca peculiar: o espantoso dente canino com cerca de 6 centímetros de comprimento.
Esses macacos costumam evitar grandes campos abertos. Podem ser observados em florestas tropicais densas, próximas a rios e riachos.
Esses macacos costumam evitar grandes campos abertos. Podem ser observados em florestas tropicais densas, próximas a rios e riachos.
Assim como os babuínos, os mandris mantêm uma dieta bem variada, com preferência por frutas. O cardápio inclui insetos, caracóis, répteis e pequenos mamíferos.
Em cativeiro, chegam a viver por cerca de 45 anos, mas em habitat natural dificilmente ultrapassam os 25 anos.
O macho adulto forma uma sociedade com 5 a 10 fêmeas adultas e indivíduos jovens. O número de machos não ultrapassa 10% da população adulta, por isso é bastante comum a luta entre machos pelo domínio e a prioridade para a procriação dentro do grupo.
O macho adulto forma uma sociedade com 5 a 10 fêmeas adultas e indivíduos jovens. O número de machos não ultrapassa 10% da população adulta, por isso é bastante comum a luta entre machos pelo domínio e a prioridade para a procriação dentro do grupo.
Quando adultos, os machos alcançam um metro de comprimento e cerca de 60 centímetros de altura. A cauda não mede mais que três centímetros.
Fonte: http://www.ninha.bio.br/biologia/mandril.html
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
MACACO-NARIGUDO (Nasalis larvatus)
O macaco-narigudo é um primata nativo de Bornéu, uma ilha localizada no continente asiático pertencente a três países: Indonésia, Malásia e Brunei.
Esse nome está associado ao aspecto físico dos machos da espécie que possuem um nariz bem grande podendo atingir 7 cm de comprimento. O nariz possui vários vasos sanguíneos e inicia seu desenvolvimento na fase juvenil. Ele tem duas funções muito importantes: atrair as fêmeas e aumentar a intensidade de sons que emite, como por exemplo, o som de aviso de uma possível ameaça.
Os machos pesam até 24 kg com pouco mais de 70 cm de comprimento de corpo, as fêmeas pesam até 12 kg com 60 cm de comprimento corporal. A cauda do macaco-narigudo chega a cerca de 70 cm de comprimento. A pelagem é parda alaranjada que vai se acentuando com o tempo.
Habita mangues e florestas. Vive em grupos compostos por um macho, várias fêmeas e filhotes. Os grupos são formados de 10 a 32 indivíduos.
No geral é um animal pacífico, além de viver em meio às árvores também gosta de água e nada bem.
Sua alimentação é composta de brotos, folhas, frutas e sementes. O impressionante é que segundo pesquisas, o macaco-narigudo é um primata ruminante. Porém a regurgitação é feita de forma diferente dos ruminantes tradicionais, como o cervo do pantanal por exemplo. O macaco-narigudo força o abdome para que o alimento volte, faz pressão na garganta e o puxa com a mão e começa a remastigação.
A gestação dura cerca de 6 meses e nasce apenas um filhote, o qual apresenta pelagem preta e a pele do rosto azulada, a medida que vai se desenvolvendo adquire a coloração típica da espécie.
O macaco-narigudo é classificado pela IUCN como animal ameaçado de extinção principalmente devido à perda de habitat e a caça, apesar de ser protegido por lei em toda Bornéu.
Fonte: http://www.animaisemdestaque.com/?p=1652
terça-feira, 20 de novembro de 2012
MACACO-ARANHA / COATÁ / QUATÁ (Ateles sp.)
Fonte: http://cureomundomayke.blogspot.com.br/2012/07/macaco-aranha.html
São diurnos e arbóreos. Alimentam-se de frutos, mas em certas épocas do ano podem comer folhas, flores novas e fungos das árvores tropicais. Habitam as partes superiores das florestas. Ocorrem no Amapá, norte do Pará, sudoeste do Amazonas, Acre, Rondônia e noroeste de Mato Grosso.
Possuem pelo escuro, cabeça pequena com tufos de pelos na região das orelhas descendo em faixa até o queixo (como uma barbinha), pelos do alto da cabeça voltados para frente em forma de franja na altura das sobrancelhas. Braços e pernas compridos, mãos grandes e dedos finos.
Os braços são mais longos que as pernas, e as mãos possuem o polegar rudimentar, como acontece com os gibões, o que constitui uma adaptação ao salto de ramo em ramo, onde a mão é usada como um gancho. Dão saltos longos, cobrindo mais de dez metros, e é comum deixarem-se cair, da altura de seis ou sete metros, para um galho mais baixo. Costumam ficar pendurados em galhos, balançando-se pela cauda longa e preênsil, sendo considerada sua quinta mão. É o mais rápido e o mais acrobático dos mamíferos da floresta. Com rapidez quase imperceptível aos olhos, o macaco escapa de seus predadores.
As fêmeas têm um clitóris aumentado que se assemelha ao pênis de machos.
Durante uma fuga, os machos protegem os demais do bando. Quando os filhotes não acham as mães, agarram-se a qualquer adulto e são ajudados por eles. Passado o perigo, o bando retorna a sua rotina como se nada houvesse acontecido.
O comportamento social desses macacos é complexo. São sociais e tendem a formar grupos de aproximadamente trinta indivíduos. Grupos de até 100 já foram registrados. O tamanho de grupo varia com tipo de habitat e parece depender em grande parte da produtividade da área.
Fonte: http://www.ninha.bio.br/biologia/macaco-aranha.html
Espécies e subspécies:
- Macaco-aranha-de-cabeça-marrom, Ateles fusciceps fusciceps
- Macaco-aranha-da-Colômbia, Ateles fusciceps rufiventris
- Macaco-aranha-de-Yucatan, Ateles geoffroyi yucatanensis
- Macaco-aranha-mexicano, Ateles geoffroyi vellerosus
- Macaco-aranha-da-Nicarágua, Ateles geoffroyi geoffroyi
- Macaco-aranha-ornado, Ateles geoffroyi ornatus
- Macaco-aranha-de-capuz, Ateles geoffroyi grisescens
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ateles
domingo, 18 de novembro de 2012
MICO-LEÃO-DOURADO (Leontopithecus rosalia)
Fonte: http://tattyyany.zip.net/arch2007-08-26_2007-09-01.html
O mico-leão-dourado chama a atenção pela cor vibrante de seus pelos, que varia de dourado a vermelho-dourado. Assim como outros micos e saguis da família Callitrichidae, seu pequeno porte, sua longa cauda e sua agilidade fazem do mico-leão-dourado um dos mais simpáticos animais da fauna brasileira. Ele vive cerca de oito anos, tem hábitos diurnos e, à noite, dorme em ocos de árvores ou emaranhados de cipós e bromélias. Se alimenta de frutos, animais invertebrados e pequenos vertebrados. Alguns estudos mostram que o mico-leão-dourado come mais de 60 espécies de plantas e, depois de digerí-las, ajuda a dispersar suas sementes pelo ambiente.
O mico-leão-dourado pode se reproduzir uma ou duas vezes por ano e os períodos de reprodução vão de setembro a novembro e de janeiro a março. Não há diferenciação de cor e tamanho entre machos e fêmeas e, quando nascem os filhotes, tanto o pai quanto a mãe ajudam na criação.
O mico-leão-dourado pode se reproduzir uma ou duas vezes por ano e os períodos de reprodução vão de setembro a novembro e de janeiro a março. Não há diferenciação de cor e tamanho entre machos e fêmeas e, quando nascem os filhotes, tanto o pai quanto a mãe ajudam na criação.
Quase Extinto
A imagem do pequeno primata de cerca de 60 centímetros de altura já correu o mundo e, desde os anos 70, é um dos símbolos da luta pela conservação da diversidade biológica. Isso porque o mico-leão-dourado está há muito tempo ameaçado de extinção.
A devastação da Mata Atlântica quase exterminou toda a população de micos-leões-dourados. Originalmente, a espécie era encontrada em todo o litoral fluminense, chegando até o Espírito Santo. Com a intensa ocupação da zona costeira no estado, acompanhada de extração de madeira e atividades agropecuárias, e a consequente destruição da mata, os micos estão agora confinados a cerca de 20 fragmentos florestais. Apesar de serem pequenos, os micos-leões-dourados precisam de bastante espaço. Eles vivem em grupos de aproximadamente oito indivíduos, podendo chegar a 14, e cada grupo ocupa em média 110 ha. Os pesquisadores afirmam que, para o mico-leão-dourado sair da lista de espécies ameaçadas de extinção, é preciso que, até 2025, haja cerca de 2.000 indivíduos vivendo soltos, em uma área de 25.000 ha de florestas. Atualmente, as populações selvagens não somam nem 1.000 indivíduos, que estão espalhados em remanescentes de florestas que, em sua maioria, não passam de 1.000 ha.
A devastação da Mata Atlântica quase exterminou toda a população de micos-leões-dourados. Originalmente, a espécie era encontrada em todo o litoral fluminense, chegando até o Espírito Santo. Com a intensa ocupação da zona costeira no estado, acompanhada de extração de madeira e atividades agropecuárias, e a consequente destruição da mata, os micos estão agora confinados a cerca de 20 fragmentos florestais. Apesar de serem pequenos, os micos-leões-dourados precisam de bastante espaço. Eles vivem em grupos de aproximadamente oito indivíduos, podendo chegar a 14, e cada grupo ocupa em média 110 ha. Os pesquisadores afirmam que, para o mico-leão-dourado sair da lista de espécies ameaçadas de extinção, é preciso que, até 2025, haja cerca de 2.000 indivíduos vivendo soltos, em uma área de 25.000 ha de florestas. Atualmente, as populações selvagens não somam nem 1.000 indivíduos, que estão espalhados em remanescentes de florestas que, em sua maioria, não passam de 1.000 ha.
Fonte: http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/biodiversidade/especie_do_mes/maio_mico_leao_dourado.cfm
GÊNERO ALOUATTA
- Família: Atelidae
- Gênero: Alouatta (Lacepede, 1799) – bugio ou guariba / Howler Monkeys
Alouatta arctoidea – Ursine Howler.
Alouatta belzebul (Lineu, 1766) – Red-handed Howler / Hurleur aux mains rousses.
Alouatta belzebul ululata (Elliot, 1912) – guariba-de-mãos-ruivas ou capelão. Categoria de ameaça: Criticamente em perigo UF: MA
Alloatta caraya (Humboldt, 1812) – bugio-preto, bugio-negro ou macaco-guariba / Black Howler / Hurleur noir. Mono aullador negro ou carayá-hú, em espanhol. Argentina.
Alouatta coibensis (Thomas, 1902) – Coiba Island Howler / Hurleur de l’île Coïba.
Alouatta coibensis coibensis (Thomas, 1902)
Alouatta coibensis trabeata (Lawrence, 1933) – Azuero Howler Monkey.
Alouatta discolor – Spix’s Red-handed Howler.
Alouatta fusca ou Alouatta guariba (É. Geoffroy Saint-Hilaire, 1812) – bugio-marrom... / Hurleur brun.
Alouatta guariba – Brown Howler.
Alouatta guariba clamitans – bugio-ruivo / Southern Brown Howler.
Alouatta guariba guariba – bugio, barbado ou guariba / Northern Brown Howle. Categoria de ameaça: Criticamente em perigo. UF: BA, MG
Alouatta juara – Juruá Red Howler.
Alouatta macconnelli – Guyanan Red Howler.
Alouatta nigerrima – Amazon Black Howler.
Alouatta palliata (Gray, 1849) – Mantled Howler / Hurleur à manteau.
Alouatta palliata aequatorialis – Ecuadorian Mantled Howling Monkey.
Alouatta palliata mexicana – Mexican Howling Monkey.
Alouatta palliata palliata – Golden-mantled Howling Monkey.
Alouatta pigra (Lawrence, 1933) – Guatemalan Black Howler / Hurleur du Guatemala.
Alouatta puruensis – Purus Red Howler.
Alouatta sara (Elliot, 1910) – Bolivian Red Howler / Hurleur de Bolivie.
Alouatta seniculus (Lineu, 1766) – macaco-uivador-vermelho / Venezuelan Red Howler / Hurleur Roux.
Alouatta ululata – Maranhão Red-handed Howler.
Distribuição geográfica: América do Sul, Brasil e parte da Argentina. Habitat: Florestas. Hábitos alimentares: Arborícola, herbívoro-frugívoro. Reprodução: Gestação de 180 a 194 dias. Período de vida: Aproximadamente 20 anos. O bugio vive em bandos. O bugio-preto vive em haréns de cinco a 30 indivíduos geralmente liderados pelo macho e com predominância em número de fêmeas.
Fonte: http://www.girafamania.com.br/americano/brasil_fauna_saguis.htm
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
GUARIBA / BUGIO (Alouatta macconnelli)
Fonte: http://iwokramacanopywalkway.com/mammals.html
Com grupos pequenos de aproximadamente 6-9 indivíduos, estes primatas de hábitos discretos e vocalização conspícua são ouvidos principalmente no final da tarde.
É comum escutá-los durante as madrugadas na floresta de terra firme embora seu comportamento noturno seja pouco conhecido. Utilizam a parte mais alta da floresta para se abrigar. Esta espécie de guariba é muito freqüente desde a floresta de terra firme até os mangues da costa norte do Amapá, ocupando também áreas de mata ciliar em ambientes de cerrado. Não ocorre nos municípios de Macapá e Santana, onde é aparentemente sucedida pelo guariba-preto (Alouatta belzebul). Os limites de distribuição entre estes dois primatas e a possibilidade de simpatria ainda são desconhecidos.
Possuem hábito folívoro, embora se alimentem também de frutos. O consumo de frutos pode ser superior ao de folhas, dependendo da época do ano e do ambiente. Encontram se na margem norte do rio Amazonas, desde os rios Negro e Orinoco até a costa atlântica, incluindo as ilhas Gurupá e Pará, estendendo-se ao norte até o Oceano Atlântico, nas Guianas e Venezuela. Aparentemente ausente do sudeste do Amapá, onde parece ser substituída por Alouatta belzebul.É comum escutá-los durante as madrugadas na floresta de terra firme embora seu comportamento noturno seja pouco conhecido. Utilizam a parte mais alta da floresta para se abrigar. Esta espécie de guariba é muito freqüente desde a floresta de terra firme até os mangues da costa norte do Amapá, ocupando também áreas de mata ciliar em ambientes de cerrado. Não ocorre nos municípios de Macapá e Santana, onde é aparentemente sucedida pelo guariba-preto (Alouatta belzebul). Os limites de distribuição entre estes dois primatas e a possibilidade de simpatria ainda são desconhecidos.
Fonte: http://www.biodiversidadedoamapa.net/guariba.php
MACACO-PREGO
MACACO-PREGO (Cebus apella)
Fonte: http://www.flickr.com/photos/marcia_marton/540570425/
Possui ampla distribuição geográfica, ocorrendo em toda a Amazônia centro-oriental, no Brasil, Guianas, e a parte amazônica da Venezuela. A distribuição é limitada, ao norte e nordeste, pelo oceano Atlântico. Ao sul e leste, os limites coincidem com os da Floresta Amazônica, incluindo as áreas de transição. O limite oeste permanece mal definido, estendendo-se ao interflúvio Negro-Japurá, ao norte, e Madeira-Purus, ao sul. Presente em todos os tipos de ambientes florestados do Amapá.
Fonte: http://www.biodiversidadedoamapa.net/macaco-prego.php
MACACO-DE-CHEIRO
MACACO-DE-CHEIRO (Saimiri sciureus)
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Fonte: http://www.cenp.org.br/guia_ver.php?idConteudo=24#
Os macacos-de-cheiro habitam uma ampla variedade de ambientes, sendo a espécie mais comum nos mangues do norte do Amapá e nas florestas de várzea próximas à cidade de Macapá. São vistos em bandos numerosos na copa de buritizais no cerrado amapaense, em matas ciliares, florestas secundárias e fragmentos, onde forrageiam entre lianas.
São primariamente arborícolas, mas conseguem se deslocar de forma muito eficiente pelo solo, um comportamento mais frequente em habitats secundários. Os bandos ocupam áreas grandes, variando entre 100 e 500 hectares. Os machos são maiores que as fêmeas, com diferença mais evidente durante a estação reprodutiva, quando se tornam mais gordos, agressivos e espermatogênicos. A fêmea dá à luz um único filhote que ela carrega consigo, podendo ser auxiliada por outras fêmeas de seu grupo social. Os bandos são numerosos, compostos por 25 a 75 indivíduos.
Formam bandos mistos com outros primatas, especialmente macacos-prego (Cebus sp.), forrageando juntos. Registros de vocalização noturna foram efetuados em florestas de terra firme e em bordas de floresta, onde esta espécie também é comum. São comumente predados por aves de rapina, e um macaco-de-cheiro adulto foi encontrado no estômago de uma surucucu do brejo (Corallus hortolanus), coletada em mangue, na Reserva Biológica do Lago.
Alimentam-se de uma grande variedade de itens, como frutas, insetos, néctar, folhas, flores, exsudatos de árvores, aracnídeos, caranguejos e pequenos vertebrados.
Espécie amplamente distribuída na Amazônia, em ambas as margens do rio Amazonas. Ao sul do rio Amazonas, a distribuição se estende desde o rio Tapajós até a zona de transição entre os domínios Amazônico e dos Cerrados, no Maranhão. Ao norte, ocorre desde a margem esquerda dos rios Negro e Branco até a costa atlântica do Amapá e das Guianas. Presente em todos os tipos de ambientes florestados do Amapá.
Fonte: http://www.biodiversidadedoamapa.net/macao-de-cheiro.php
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