sexta-feira, 16 de novembro de 2012

MACACO-DE-CHEIRO

MACACO-DE-CHEIRO (Saimiri sciureus)


Fonte: http://www.cenp.org.br/guia_ver.php?idConteudo=24#


Os macacos-de-cheiro habitam uma ampla variedade de ambientes, sendo a espécie mais comum nos mangues do norte do Amapá e nas florestas de várzea próximas à cidade de Macapá. São vistos em bandos numerosos na copa de buritizais no cerrado amapaense, em matas ciliares, florestas secundárias e fragmentos, onde forrageiam entre lianas.
São primariamente arborícolas, mas conseguem se deslocar de forma muito eficiente pelo solo, um comportamento mais frequente em habitats secundários. Os bandos ocupam áreas grandes, variando entre 100 e 500 hectares. Os machos são maiores que as fêmeas, com diferença mais evidente durante a estação reprodutiva, quando se tornam mais gordos, agressivos e espermatogênicos. A fêmea dá à luz um único filhote que ela carrega consigo, podendo ser auxiliada por outras fêmeas de seu grupo social. Os bandos são numerosos, compostos por 25 a 75 indivíduos.
Formam bandos mistos com outros primatas, especialmente macacos-prego (Cebus sp.), forrageando juntos. Registros de vocalização noturna foram efetuados em florestas de terra firme e em bordas de floresta, onde esta espécie também é comum. São comumente predados por aves de rapina, e um macaco-de-cheiro adulto foi encontrado no estômago de uma surucucu do brejo (Corallus hortolanus), coletada em mangue, na Reserva Biológica do Lago.
Alimentam-se de uma grande variedade de itens, como frutas, insetos, néctar, folhas, flores, exsudatos de árvores, aracnídeos, caranguejos e pequenos vertebrados.
Espécie amplamente distribuída na Amazônia, em ambas as margens do rio Amazonas. Ao sul do rio Amazonas, a distribuição se estende desde o rio Tapajós até a zona de transição entre os domínios Amazônico e dos Cerrados, no Maranhão. Ao norte, ocorre desde a margem esquerda dos rios Negro e Branco até a costa atlântica do Amapá e das Guianas. Presente em todos os tipos de ambientes florestados do Amapá.


Fonte: http://www.biodiversidadedoamapa.net/macao-de-cheiro.php

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